Oi divulga selecionados em seu edital 2017/2018

O Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2017/2018, divulgou, no Rio de Janeiro, o resultado de seu edital. Três projetos mineiros foram selecionados para serem patrocinados pela Oi. Os contemplados são: Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), Palco Hip Hop – Danças Urbanas, e Moradores – A Humanidade do Patrimônio Histórico. No total, foram aprovados pelo edital 55 projetos de 11 estados brasileiros.

Entre os 34 projetos escolhidos destacam-se a plataforma digital Cidades dos Festivais, que vai reunir a potência dos sete maiores festivais do Rio (Festival do Rio, Panorama, Festlip, Fil, Tempo Festival, Multiplicidade, Festival Curta Cinema); o projeto Dispersão, experiência audiovisual interativa em que o público vira criador por meio de seus aparelhos celulares, URBE – Mostra de Arte Pública, que fará intervenções artísticas temporárias ou permanentes na cidade de São Paulo; o Encontro Estéticas das Periferias – Arte e Cultura nas Bordas da Metrópole, que vai levar performances, debates, oficinas e intervenções artísticas a 50 locais públicos da capital paulista; o MASSA – Festival Movimento e Arte Salvador, que vai ocupar o Parque Solar Boa Vista durante um mês com atividades artísticas gratuitas; o Favela Sounds 2017 – Festival Internacional de Cultura de Periferia, sediado no Museu Nacional de Brasília, no DF; o Festival eXperimental de Cinema, no Maranhão, que abre espaço à fusão de tecnologias e linguagens do audiovisual; o Palco Hip Hop – Danças Urbanas, que vai levar uma programação internacional a Belo Horizonte; o Parking Art – Galeria de Arte Urbana, que promete transformar as ruas de Curitiba em um circuito de exposições e outros.

O edital também contemplou iniciativas que trouxeram a diversidade como palavra de ordem, como a proposta baiana Melanina Digital, plataforma dramatúrgica de referência para o trabalho de artistas, dramaturgos e pensadores negros; o projeto AEI ou Arte Eletrônica Indígena, da Bahia, que promove a expressão artística indígena por meio da tecnologia; e ainda a Mostra de Multilinguagens Corpos Visíveis, que vai reunir artistas do audiovisual, teatro, fotografia, moda e música com trabalhos sobre identidade de gênero e empatia no Parque Madureira, no Rio de Janeiro. Tem ainda o Colabora America, festival de novas economias que será realizado em outubro no Rio, e o Rio Mapping Festival 2018, que levará a arte digital para a capital fluminense.

Projetos mineiros aprovados

10º Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte

O 10º FIQ é um evento que reunirá na capital uma amostra da produção contemporânea de quadrinhos de Minas, do Brasil e do mundo. No éríodo de 08 a 12 de novembro de 2017, a Serraria Souza Pinto, o Centro de Referência da Juventude (CRJ), a Praça da Estação, o Viaduto de Santatereza e seus entornos irão receber artistas, exposições, conferências, workshops, lançamentos, improvisações, feira gráfica, painéis de desenhos coletivos. Além dos quadrinhos, o FIQ irá dialogar com outras manifestações artísticas, como hip hop, skate e o grafite, que são expressões culturais que já fazem parte das estratégias de ocupação do Baixo Centro de Belo Horizonte, onde acontece o festival.

PALCO HIP HOP – DANÇAS URBANAS

Este projeto visa a realização do “Palco Hip Hop – Danças Urbanas que Propõe a valorização, difusão e promoção das Danças Urbanas oriundas do Hip Hop, Visa a integração entre grupos e artistas do Estado e nomes consagrados Hip Hop Mundial , bem como a participação de grupos e artistas internacionais. As ações do festival se dão em um circuito pelas periferias e área central de Belo Horizonte e RMBH e na cidade do Rio de Janeiro em espaços que abrigam e democratizam o acesso às manifestações artísticas da cultura Hip Hop.

Moradores – A Humanidade do Patrimônio Histórico

É um projeto cultural de ocupação do espaço público pela Artes Integradas (exposição fotográfica em grande formato, produção audiovisual, Contação de Histórias, Educação Patrimonial e oficinas culturais). Uma ação coletiva visando o reconhecimento e a valorização da Memória e da história das pessoas, sejam elas anônimas ou mestres do saber, como sendo o maior patrimônio que uma cidade pode ter. Já que “uma cidade só é viva e tem alma quando contamos nossas histórias”. Para acontecer, o projeto tem uma regra básica: todas as suas etapas são realizadas em conjunto com os moradores da cidade onde aporta, desde a pesquisa, passando pela produção e chegando à execução. Todos se tornam, ao mesmo tempo, tema, parceiros e público-alvo