{"id":59366,"date":"2017-07-07T16:52:19","date_gmt":"2017-07-07T16:52:19","guid":{"rendered":"http:\/\/www.obeltrano.com.br\/?post_type=portfolio&p=59366"},"modified":"2017-07-07T18:07:51","modified_gmt":"2017-07-07T18:07:51","slug":"cartilha-do-fluminense-2009-da-luta-contra-o-rebaixamento","status":"publish","type":"portfolio","link":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/cartilha-do-fluminense-2009-da-luta-contra-o-rebaixamento\/","title":{"rendered":"A cartilha do Fluminense-2009 da luta contra o rebaixamento"},"content":{"rendered":"
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[\/vc_custom_heading][vc_column_text]Por Felipe Portes<\/span><\/em>[\/vc_column_text][vc_column_text]<\/p>\n <\/span><\/p>\n <\/p>\n Time grande, quando se encontra em situa\u00e7\u00e3o periclitante, no fundo da tabela, \u00e9 um verdadeiro drama. A press\u00e3o para sair da zona de perigo \u00e9 muito maior daquela enfrentada por equipes m\u00e9dias ou pequenas. E quando um gigante est\u00e1 na zona de rebaixamento, na segunda metade do turno final, a coisa aperta. Sem conseguir respirar, muitos acabam fadados a jogar a temida S\u00e9rie B.<\/span><\/p>\n Dos grandes, que integravam o antigo \u201cClube dos 13\u201d, apenas Cruzeiro, S\u00e3o Paulo, Santos e Flamengo n\u00e3o foram, ainda, rebaixados. E na S\u00e9rie A, fora os grandes, apenas a Chapecoense nunca experimentou um descenso. Mas isso porque come\u00e7ou a disputar a primeira divis\u00e3o apenas em 2014.<\/span><\/p>\n Alguns conseguem a fa\u00e7anha de escapar, quase sempre, de forma dram\u00e1tica. O que acaba lhes impingindo a marca de \u201cguerreiros\u201d. Foi esse o caso do Fluminense em 2009. Em uma edi\u00e7\u00e3o repleta de favoritos e surpresas no desfecho, aquele Brasileir\u00e3o daquele ano consagrou o penetra Flamengo como campe\u00e3o. E o Flu, como a equipe her\u00f3ica, antes apontada como virtualmente rebaixada, mas que conseguiu escapar.<\/span><\/p>\n Neste ano, as peculiaridades s\u00e3o diferentes. Mas se h\u00e1 algo similar a 2009, e aos tricolores cariocas, \u00e9 o in\u00edcio ruim do S\u00e3o Paulo, que foi parar na 17\u00aa posi\u00e7\u00e3o depois da derrota para o Flamengo.<\/span><\/p>\n A equipe do Morumbi \u00e9 forte candidata ao rebaixamento se n\u00e3o come\u00e7ar a somar pontos antes do fim da metade da competi\u00e7\u00e3o. O Atl\u00e9tico Mineiro, que tamb\u00e9m teve in\u00edcio oscilante e chegou a ocupar posi\u00e7\u00f5es desconfort\u00e1veis, conseguiu pique para subir \u00e0 oitava coloca\u00e7\u00e3o. O Galo, curiosamente, era o l\u00edder daquele Brasileiro de 2009 at\u00e9 o encerramento do primeiro turno.<\/span><\/p>\n O que intriga naquele Fluminense de oito anos atr\u00e1s \u00e9 como se deu a escalada, em um contexto amplamente desfavor\u00e1vel, contra todos os progn\u00f3sticos. Ocupando a lanterna at\u00e9 a 32\u00aa rodada, o Tricolor das Laranjeiras, treinado por Cuca, escapou definitivamente da zona de rebaixamento restando um jogo para o encerramento do Brasileiro. Para que isso fosse poss\u00edvel, os cariocas venceram seis partidas em sequ\u00eancia, contra Atl\u00e9tico Mineiro, Cruzeiro, Palmeiras, Atl\u00e9tico Paranaense, Sport e Vit\u00f3ria, sendo tr\u00eas delas fora de casa.<\/span><\/p>\n E n\u00e3o foram vit\u00f3rias nada simples. O Fluminense tamb\u00e9m precisou ter alma para levar jogo a jogo. Talvez, dessa reta final, a virada contra o Cruzeiro seja o ponto de maior import\u00e2ncia na autoestima e na motiva\u00e7\u00e3o dos jogadores. No Mineir\u00e3o, em 1\u00ba de novembro, pela 33\u00aa rodada, a Raposa saiu na frente com gols de Jonathan e Wellington Paulista. E a rea\u00e7\u00e3o s\u00f3 veio na segunda etapa, como um rel\u00e2mpago, em 16 minutos. Gum diminuiu e Fred marcou duas vezes para garantir os pontos cruciais do Flu.<\/span><\/p>\n A salva\u00e7\u00e3o veio no \u00faltimo duelo, contra o Coritiba, no Couto Pereira. O empate serviu para o Flu permanecer na S\u00e9rie A, diferentemente do Coxa, que acabou rebaixado com o resultado. Foram 26 rodadas no Z4, um desempenho que poderia ter derrubado o \u00e2nimo de Cuca e seus comandados. Mas, n\u00e3o. Gra\u00e7as a arrancada final, o Fluminense n\u00e3o s\u00f3 p\u00f4de disputar a elite em 2010, como se sagrou campe\u00e3o naquele ano, quebrando um jejum que durava desde 1984. Conca e Fred, presentes no drama de 2009, permaneceram e lideraram o time at\u00e9 a gl\u00f3ria.<\/span><\/p>\n O exemplo de 2009 serve para qualquer clube na mesma situa\u00e7\u00e3o. Para que enxerguem sa\u00edda e n\u00e3o se rendam em momentos complicados. Outra refer\u00eancia, ainda que menos lembrada pelos atos heroicos, aconteceu em 2014: o Palmeiras passou por algo parecido, mas n\u00e3o experimentou seu terceiro rebaixamento por sorte. A campanha ruim se agravou com uma goleada sofrida para o Goi\u00e1s, por 6 a 0.<\/span><\/p>\n Mesmo sem vencer o Atl\u00e9tico Paranaense, em seu est\u00e1dio, o Palmeiras somou um ponto fundamental para permanecer na elite, enquanto o Vit\u00f3ria era derrotado pelo Santos no Barrad\u00e3o, selando seu destino de rebaixamento. Completamente reformulado, e com a for\u00e7a do programa de s\u00f3cio-torcedor (impulsionado pela inaugura\u00e7\u00e3o do Allianz Parque), o Verd\u00e3o levantou o t\u00edtulo da Copa do Brasil ao fim de 2015.<\/span><\/p>\n Lutar contra o descenso pode ser o empurr\u00e3o que um time precisa para entrar nos eixos, desde que na hora certa. Coisas que s\u00f3 um balde de \u00e1gua fria pode trazer para o elenco e a comiss\u00e3o t\u00e9cnica.<\/span><\/p>\n [\/vc_column_text][vc_empty_space empty_h=”2″][vc_raw_html]JTNDZGl2JTIwY2xhc3MlM0QlMjJmYi1jb21tZW50cyUyMiUyMGRhdGEtaHJlZiUzRCUyMmh0dHAlM0ElMkYlMkZ3d3cub2JlbHRyYW5vLmNvbS5iciUyRnBvcnRmb2xpbyUyRmNhcnRpbGhhLWRvLWZsdW1pbmVuc2UtMjAwOS1kYS1sdXRhLWNvbnRyYS1vLXJlYmFpeGFtZW50byUyRiUyMiUzRSUzQyUyRmRpdiUzRQ==[\/vc_raw_html][\/vc_column][\/vc_row][vc_row row_height_percent=”0″ back_color=”color-uydo” overlay_alpha=”50″ gutter_size=”3″ shift_y=”0″][vc_column width=”1\/1″][vc_empty_space empty_h=”2″][vc_column_text]<\/p>\n [\/vc_column_text][vc_single_image media=”55050″ media_width_use_pixel=”yes” media_width_pixel=”100″][vc_custom_heading text_size=”h3″ text_font=”font-157049″ text_weight=”500″]Felipe Portes<\/span><\/p>\n [\/vc_custom_heading][vc_column_text]Jornalista, fundador e editor do site Todo Futebol, com passagens por Trivela e Yahoo Esportes<\/span>[\/vc_column_text][vc_empty_space empty_h=”2″][\/vc_column][\/vc_row]<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Por Felipe Portes<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":59367,"parent":0,"menu_order":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","template":"","meta":{"footnotes":""},"portfolio_category":[34,29,112],"yoast_head":"\nEsportes<\/strong><\/h5>\n