Pela primeira vez desde a redemocratiza\u00e7\u00e3o do pa\u00eds, em 1985, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) ter\u00e1 candidatura pr\u00f3pria \u00e0 Presid\u00eancia. Trata-se de Manuela d\u2019\u00c1vila, jornalista, ex-deputada federal pelo Rio Grande do Sul, oriunda da milit\u00e2ncia estudantil e atual deputada em seu estado.<\/span><\/p>\n Na \u00faltima sexta-feira (26\/01) ela esteve em Belo Horizonte para divulgar sua pr\u00e9-candidatura. Em entrevista na Casa do Jornalista, sede do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, no centro da cidade, ela disse que a candidatura pr\u00f3pria dos comunistas n\u00e3o representa quebra na alian\u00e7a hist\u00f3rica com o Partido dos Trabalhadores (PT), e que surgiu da necessidade de tomada de posi\u00e7\u00e3o clara do PCdoB frente ao golpe \u00e0s amea\u00e7as \u00e0s institui\u00e7\u00f5es democr\u00e1ticas sob os quais se transcorrer\u00e3o as elei\u00e7\u00f5es deste ano.<\/span><\/p>\n Em Belo Horizonte, Manuela foi recepcionada pela deputada federal J\u00f4 Moraes, pr\u00e9-candidata ao Senado por Minas Gerais. Confira o que pensa Manuela sobre os principais temas pol\u00edticos em debate.<\/span><\/p>\n Desenvolvimento<\/span><\/strong><\/p>\n N\u00f3s do PC do B acreditamos que o processo eleitoral de 2018 necessariamente precisa ser um momento de debate sobre sa\u00eddas para a crise que o Brasil vive. O Brasil precisa aproveitar a elei\u00e7\u00e3o para fazer um grande pacto nacional em torno de um projeto de desenvolvimento para o pa\u00eds.<\/span><\/p>\n Seguran\u00e7a p\u00fablica<\/span><\/strong><\/p>\n N\u00e3o existe desenvolvimento sem paz. N\u00f3s precisamos enfrentar o que representa a aus\u00eancia de seguran\u00e7a p\u00fablica na vida cotidiana. Enquanto pa\u00eds, n\u00f3s precisamos n\u00e3o escolher as sa\u00eddas f\u00e1ceis e mentirosas dos discursos de internet, daqueles que dizem que armar a popula\u00e7\u00e3o pode ser a solu\u00e7\u00e3o. A seguran\u00e7a p\u00fablica precisa ser tratada como uma pol\u00edtica p\u00fablica central. O presidente tem a obriga\u00e7\u00e3o de fazer um pacto com os governadores e os prefeitos das principais cidades para que a gente enfrente isso de forma coletiva. N\u00f3s precisamos entender que quem faz seguran\u00e7a tamb\u00e9m \u00e9 a pol\u00edcia, e devolver a legitimidade das pol\u00edcias. A pol\u00edcia n\u00e3o pode ser inimiga do povo pobre. Precisa pagar bem o policial, precisa equipar, precisa ter canais de controle da legitimidade dela. Ao longo das duas d\u00e9cadas passadas, n\u00f3s fizemos a op\u00e7\u00e3o de investirmos na Pol\u00edcia Federal, por exemplo. Os governos Lula e Dilma criaram a Pol\u00edcia Federal como n\u00f3s conhecemos. Por que n\u00f3s n\u00e3o podemos pactuar nacionalmente que n\u00f3s faremos isso com nossas pol\u00edcias estaduais?<\/span><\/p>\n Taxa\u00e7\u00e3o de grandes fortunas<\/span><\/strong><\/p>\n O Brasil tem poucas fam\u00edlias milion\u00e1rias que ganham tanto dinheiro ou que vivem com tanto dinheiro quanto a metade da popula\u00e7\u00e3o. A taxa\u00e7\u00e3o dessas fortunas \u00e9 algo que a direita deixou de fazer no\u00a0 Brasil. Isso existe na Inglaterra h\u00e1 50 anos. Ent\u00e3o n\u00e3o \u00e9 nada \u201coh, s\u00e3o os revolucion\u00e1rios da esquerda chegando\u201d. Isso ainda n\u00e3o est\u00e1 fechado no nosso programa de governo, mas eu acho que n\u00f3s poder\u00edamos taxar as grandes fortunas para investir na constru\u00e7\u00e3o da paz no Brasil.<\/span><\/p>\n Ind\u00fastria<\/span><\/strong><\/p>\n N\u00e3o existe pa\u00eds desenvolvido sem ind\u00fastria forte e n\u00e3o existe ind\u00fastria forte no mundo sem participa\u00e7\u00e3o do Estado. Nenhuma na\u00e7\u00e3o do mundo se desenvolveu sem Estado e ind\u00fastria. Qualquer modelo, Estados Unidos, China, Coreia do Sul, qualquer pa\u00eds que voc\u00eas conhe\u00e7am que tenham grau adequado de desenvolvimento tiveram esse bin\u00f4mio. Ent\u00e3o n\u00f3s precisamos resgatar a ideia de um emprego de qualidade a partir de uma ind\u00fastria, na nossa interpreta\u00e7\u00e3o, que pode pular etapas \u2013 a chamada ind\u00fastria 4.0 [publicizado durante a Feira de Hannover em 2011, o conceito defende uma descentraliza\u00e7\u00e3o do controle dos processos produtivos e uma prolifera\u00e7\u00e3o de dispositivos inteligentes interconectados ao longo de toda a cadeia de produ\u00e7\u00e3o e log\u00edstica]. O Brasil, a partir disso, tamb\u00e9m pode utilizar os jovens que foram para as universidades e escolas t\u00e9cnicas, a partir da democratiza\u00e7\u00e3o que n\u00f3s tivemos disso no \u00faltimo ciclo.<\/span><\/p>\n Ruptura com o PT?<\/span><\/strong><\/p>\n O nosso partido esteve junto com o Lula e com a Dilma desde a redemocratiza\u00e7\u00e3o porque n\u00f3s acredit\u00e1vamos, e continuamos acreditando, na necessidade de constru\u00e7\u00e3o de uma unidade do povo brasileiro para que n\u00f3s possamos enfrentar os desafios e desenvolver o Brasil. Mas n\u00f3s n\u00e3o queremos que a elei\u00e7\u00e3o de 2018 fique fixada nos temas do passado. Cada um de n\u00f3s tem o que mostrar, onde esteve em cada momento do desenvolvimento do pa\u00eds, isso \u00e9 important\u00edssimo, mas n\u00f3s precisamos reunir condi\u00e7\u00f5es de debater sa\u00eddas. A gente precisa olhar para frente, o Brasil precisa construir. Por isso que n\u00f3s lan\u00e7amos nossa candidatura.<\/span><\/p>\n Lula candidato<\/span><\/strong><\/p>\n Para n\u00f3s, ele ser ou n\u00e3o ser candidato tem rela\u00e7\u00e3o com algo maior do que a minha candidatura e com a candidatura dele, que \u00e9 a democracia no Brasil. Ent\u00e3o n\u00f3s n\u00e3o trabalhamos com a hip\u00f3tese que ele n\u00e3o esteja na c\u00e9dula. Ele estar na c\u00e9dula, \u00e0 medida que n\u00e3o existe nenhuma prova contra ele, \u00e9 a \u00fanica forma dele ser julgado por quem ele deve ser julgado, que \u00e9 o povo brasileiro. O ju\u00edzo pol\u00edtico \u00e9 o ju\u00edzo das urnas.<\/span><\/p>\n Protagonismo<\/span><\/strong><\/p>\n O Brasil pode voltar a ter um protagonismo mundial na reflex\u00e3o da constru\u00e7\u00e3o de sa\u00eddas novas para a crise econ\u00f4mica que come\u00e7ou em 2008, porque o mundo aponta para sa\u00eddas ultraconservadoras. O Brasil n\u00e3o precisa ser coadjuvante nessas medidas de austeridade antipopulares, n\u00f3s podemos ser protagonistas em medidas em que o Estado respeite e tenha no centro a garantia do direito social das trabalhadoras e dos trabalhadores.<\/span><\/p>\n Unidade da esquerda<\/span><\/strong><\/p>\n Agora no final de fevereiro a gente deve lan\u00e7ar um documento mais amplo. N\u00f3s temos quatro funda\u00e7\u00f5es, a do PDT, que tem o Ciro [Gomes] como pr\u00e9-candidato; a do PSB, que ainda n\u00e3o definiu sua candidatura; n\u00f3s, que temos a minha e a funda\u00e7\u00e3o do PT, que tem a pr\u00e9-candidatura do presidente Lula. N\u00f3s estamos construindo um programa m\u00ednimo do nosso campo pol\u00edtico que chamamos de Projeto Nacional de Desenvolvimento.<\/span><\/p>\n Lula x Bolsonaro<\/span><\/strong><\/p>\n O presidente Lula n\u00e3o est\u00e1 num extremo oposto ao Jair Bolsonaro. Primeiro que o presidente Lula \u00e9 um homem que pactuou com amplos setores do Brasil, e o Jair Bolsonaro \u00e9 um homem que est\u00e1 localizado para al\u00e9m da direita, da extrema direita, beira o fascismo. Ali\u00e1s, ele n\u00e3o tem uma proposta para o Brasil. Bolsonaro s\u00f3 tenta transformar o medo da nossa popula\u00e7\u00e3o, o medo da viol\u00eancia e o medo do desemprego, de n\u00e3o ter comida para botar na mesa, em \u00f3dio. Qual a proposta dele para a seguran\u00e7a? Como \u00e9 mesmo a proposta para combater a viol\u00eancia contra a mulher? \u201cCastrar estuprador\u201d, a\u00ed a gente j\u00e1 foi estuprada? Eu quero que as mulheres n\u00e3o sejam estupradas. No meu pa\u00eds a seguran\u00e7a p\u00fablica tem que ser coisa do poder p\u00fablico. N\u00e3o \u00e9 um contra o outro. Somos n\u00f3s trabalhando enquanto Estado.<\/span><\/p>\n Candidatura de muitos partidos da esquerda e a pulveriza\u00e7\u00e3o do eleitorado<\/span><\/strong><\/p>\n Por que os votos da direita estariam concentrados e os da esquerda pulverizados? Eles tamb\u00e9m t\u00eam v\u00e1rios candidatos, uma lista completa que defende as mesmas coisas. O Bolsonaro \u00e9 o ponto fora da curva porque est\u00e1 a servi\u00e7o deles mas vocaliza outras opini\u00f5es, essa verborragia do \u00f3dio que ele tem, mas o resto defende uma equa\u00e7\u00e3o: estado m\u00ednimo, reformas que tiram direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, o n\u00e3o enfrentamento dos temas do desenvolvimento nacional, fim das pol\u00edticas de Estado que podem revitalizar nossa ind\u00fastria. N\u00f3s achamos que as candidaturas de esquerda podem inclusive construir palanques comuns no Brasil. Essa elei\u00e7\u00e3o n\u00e3o vai ter rela\u00e7\u00e3o com nada que a gente j\u00e1 viu.<\/span><\/p>\n Apoio a Pimentel<\/span><\/strong><\/p>\n Essa \u00e9 a tend\u00eancia hoje.<\/span><\/p>\n Reformas de Temer<\/span><\/strong><\/p>\n N\u00f3s defendemos referendos revogat\u00f3rios. Ou seja, submeter a um referendo v\u00e1rias medidas que podem ser consideradas inclusive medidas antipatri\u00f3ticas, como por exemplo a reforma trabalhista, a Emenda Constitucional 95 e as altera\u00e7\u00f5es feitas na TJLP, que quebram a ind\u00fastria nacional.<\/span><\/p>\n Frente ampla<\/span><\/strong><\/p>\n Eu acredito que uma das for\u00e7as que surgem desse per\u00edodo p\u00f3s golpe \u00e9 a radicalidade democr\u00e1tica. \u00c9 a gente pensar que o povo, os homens e mulheres, o movimento social organizado, as pessoas comuns que querem participar mais ativamente do controle do Estado. O Estado tem que estar na m\u00e3o dessas pessoas.<\/span><\/p>\n Rede Sustentabilidade e PSOL<\/span><\/strong><\/p>\n O PSOL n\u00e3o definiu seu pr\u00e9-candidato, mas a gente tem avan\u00e7ado muito na rela\u00e7\u00e3o. N\u00f3s j\u00e1 temos enquanto partido uma \u00f3tima rela\u00e7\u00e3o com o Boulos, que n\u00e3o \u00e9 hoje filiado ao PSOL, mas que \u00e9 um virtual candidato deles. Eu acho que a ex-senadora Marina Silva ainda est\u00e1 se posicionando politicamente. A Rede \u00e9 um partido com quadros fant\u00e1sticos, eu convivo com muitas pessoas que d\u00e3o grandes contribui\u00e7\u00f5es. Mas muito para al\u00e9m da Rede, a Marina hoje est\u00e1 est\u00e1 localizada nessa zona cinza da pol\u00edtica. Ent\u00e3o n\u00e3o tem como falar sobre ela.<\/span><\/p>\n Crise dos estados<\/span><\/strong><\/p>\n O palco das pol\u00edticas sociais s\u00e3o os estados. O projeto de recupera\u00e7\u00e3o fiscal, que voc\u00eas tem um governador que felizmente teve a coragem de n\u00e3o assinar, \u00e9 um regime que faz parte de uma vis\u00e3o de sa\u00edda da crise antipovo e antidesenvolvimento. Quais s\u00e3o os crit\u00e9rios? A privatiza\u00e7\u00e3o dos setores de energia e saneamento. O Brasil tem \u00edndices pequenos de saneamento, ent\u00e3o imagina o que aconteceria se entregasse para a iniciativa privada. Essa proposta de recupera\u00e7\u00e3o tira a autonomia dos estados. Na minha opini\u00e3o, inclusive, fere a constitui\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n Eleitores da esquerda<\/span><\/strong><\/p>\n \u00c9 natural que a juventude tenha \u00e2nsia para debater o futuro do pa\u00eds, porque junto com as mulheres s\u00e3o quem mais sofre com os impactos da crise e da destrui\u00e7\u00e3o do Estado. A gente tem um n\u00famero gigantesco de jovens hoje que s\u00e3o \u201cnemnem\u201d, nem trabalham nem estudam. As mulheres vivem, no seu cotidiano, a aus\u00eancia total do Estado para garantir a emancipa\u00e7\u00e3o delas. O Estado \u00e9 que \u00e9 o nosso parceiro nisso. Creche, escola de tempo integral, a seguran\u00e7a na rua. A realidade bate \u00e0 porta das mulheres e jovens.<\/span><\/p>\n Financiamento de campanha<\/span><\/strong><\/p>\n A lei avan\u00e7ou bastante, uma das conquistas do \u00faltimo per\u00edodo \u00e9 que a iniciativa privada n\u00e3o pode mais financiar campanhas. Nossa campanha vai ser baseada no fundo de campanha e nas ferramentas de arrecada\u00e7\u00e3o virtual, que t\u00eam um certo grau de complexidade. Ent\u00e3o os candidatos que s\u00f3 conseguem fazer campanha em jatinho v\u00e3o ter que se adaptar. Eu, por exemplo, tenho entrado em v\u00e1rios ambientes por Skype. N\u00e3o d\u00e1, por praticidade e economia de dinheiro, para estar em mais lugares.<\/span><\/p>\n Reforma da previd\u00eancia<\/span><\/strong><\/p>\n Essa \u00e9 uma das provas de que a gente precisa seguir mobilizado para outros temas al\u00e9m da pr\u00f3pria elei\u00e7\u00e3o.<\/span>[\/vc_column_text][\/vc_column][\/vc_row][vc_row][vc_column column_width_percent=”100″ overlay_alpha=”50″ gutter_size=”2″ medium_width=”0″ mobile_width=”0″ shift_x=”0″ shift_y=”0″ shift_y_down=”0″ z_index=”0″ width=”1\/1″][vc_empty_space empty_h=”1″][vc_custom_heading heading_semantic=”p” text_size=”” text_font=”font-139983″ text_weight=”800″ text_color=”color-jevc” sub_reduced=”yes”]<\/p>\n [\/vc_custom_heading][vc_custom_heading heading_semantic=”h4″ text_size=”h4″ text_font=”font-157049″ text_weight=”400″ text_italic=”yes” separator=”yes” separator_color=”yes” sub_reduced=”yes”]Aqui vai o subt\u00edtulo da mat\u00e9ria<\/span>[\/vc_custom_heading][vc_column_text]Por Silvana Mascagna<\/span><\/em><\/span><\/p>\n <\/p>\n \u201cPara mim, ensinar \u00e9 uma milit\u00e2ncia\u201d, afirma Tatiana Carvalho Costa, professora de jornalismo do Centro Universit\u00e1rio UNA, em Belo Horizonte. \u201cAcredito numa forma\u00e7\u00e3o em que a est\u00e9tica n\u00e3o esteja separada da \u00e9tica. Se \u00e9 preciso ensinar, por exemplo, como se usa uma c\u00e2mera, entender como funciona um equipamento, para que o aluno tenha autonomia para usar a tecnologia, e instruir para o rigor na apura\u00e7\u00e3o, na investiga\u00e7\u00e3o, na narrativa, \u00e9 necess\u00e1rio, mais do que nunca, uma educa\u00e7\u00e3o que se paute pela diversidade\u201d, afirma a professora.<\/span><\/p>\n Tatiana cita os projetos de extens\u00e3o universit\u00e1ria da UNA, como o Pretan\u00e7a e o Una-se Contra a LGBTfobia, como alternativas para prestar uma forma\u00e7\u00e3o mais humanista. <\/span>A ideia do primeiro \u00e9 ampliar os espa\u00e7os de discuss\u00e3o sobre quest\u00f5es raciais, representa\u00e7\u00e3o e interse\u00e7\u00f5es com quest\u00f5es de g\u00eanero e orienta\u00e7\u00e3o sexual. <\/span>O Una-se Contra a LGBTfobia tem como objetivo incentivar uma cultura de respeito aos direitos humanos e \u00e0 diversidade sexual no ambiente universit\u00e1rio com foco em uma forma\u00e7\u00e3o cidad\u00e3 dos futuros profissionais. \u201cNosso objetivo \u00e9 provocar o estudante a ir para frente. Apresentar outras possibilidades para que ele crie alternativas\u201d, explica.<\/span><\/span><\/p>\n OLHAR PR\u00d3PRIO<\/b><\/span><\/p>\n Bruno Souza Leal, professor do Departamento de Comunica\u00e7\u00e3o e do programa de p\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Comunica\u00e7\u00e3o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirma que a preocupa\u00e7\u00e3o no ensino p\u00fablico \u00e9 tamb\u00e9m a forma\u00e7\u00e3o humanista. \u201cNosso objetivo \u00e9 que eles saiam a campo para ver o outro e desenvolvam um olhar pr\u00f3prio. O cen\u00e1rio \u00e9 de transforma\u00e7\u00e3o e \u00e9 preciso que os estudantes saibam que o mundo \u00e9 mais do que eles veem e pensam\u201d, afirma o professor.<\/span>[\/vc_column_text][\/vc_column][\/vc_row][vc_row][vc_column width=”1\/1″][uncode_block id=”61182″][\/vc_column][\/vc_row][vc_row][vc_column width=”1\/1″][vc_empty_space empty_h=”1″][vc_raw_html]JTNDZGl2JTIwY2xhc3MlM0QlMjJmYi1jb21tZW50cyUyMiUyMGRhdGEtaHJlZiUzRCUyMmh0dHAlM0ElMkYlMkZ3d3cub2JlbHRyYW5vLmNvbS5iciUyMiUyMGRhdGEtd2lkdGglM0QlMjI1MDAlMjIlMjBkYXRhLW51bXBvc3RzJTNEJTIyMyUyMiUzRSUzQyUyRmRpdiUzRQ==[\/vc_raw_html][\/vc_column][\/vc_row]<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Candidata \u00e0 presid\u00eancia pelo PCdoB esteve em Belo Horizonte e O Beltrano conversou com ela sobre as principais propostas e vis\u00f5es pol\u00edticas para o pa\u00eds. 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foto – projeto Pretan\u00e7a<\/figcaption><\/figure>\n