{"id":67103,"date":"2018-02-09T04:16:28","date_gmt":"2018-02-09T04:16:28","guid":{"rendered":"http:\/\/www.obeltrano.com.br\/?post_type=portfolio&p=67103"},"modified":"2018-02-16T13:15:35","modified_gmt":"2018-02-16T13:15:35","slug":"la-atras-e-na-frente-outra-vez","status":"publish","type":"portfolio","link":"https:\/\/www.obeltrano.com.br\/portfolio\/la-atras-e-na-frente-outra-vez\/","title":{"rendered":"L\u00e1 atr\u00e1s e na frente outra vez"},"content":{"rendered":"

[vc_row][vc_column column_width_percent=”100″ overlay_alpha=”50″ gutter_size=”2″ medium_width=”0″ mobile_width=”0″ shift_x=”0″ shift_y=”0″ shift_y_down=”0″ z_index=”0″ width=”1\/1″][vc_empty_space empty_h=”1″][vc_custom_heading heading_semantic=”p” text_size=”” text_font=”font-139983″ text_weight=”800″ text_color=”color-jevc” sub_reduced=”yes”]<\/p>\n

L\u00e1 atr\u00e1s e na frente outra vez<\/h1>\n

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Entrevista com Aluizer Malab, conhecido produtor de eventos da cidade e presidente da Belotur desde a posse de Alexandre Kalil na Prefeitura, no ano passado<\/p>\n

[\/vc_custom_heading][vc_column_text]<\/p>\n

Por Rafael Mendon\u00e7a e Petra Fantini<\/span><\/em><\/p>\n

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Foto: Rafael Mendon\u00e7a<\/figcaption><\/figure>\n

Aluizer Malab, conhecido produtor de eventos da cidade, \u00e9 presidente da Belotur desde a posse de Alexandre Kalil na Prefeitura, no ano passado. Seu maior desafio \u00e0 frente do \u00f3rg\u00e3o \u00e9, evidentemente, a organiza\u00e7\u00e3o do Carnaval, maior evento tur\u00edstico e festivo de Belo Horizonte. Nessa entrevista, Malab fala do esfor\u00e7o de coordena\u00e7\u00e3o de mais de 30 \u00f3rg\u00e3os da Prefeitura, do di\u00e1logo estabelecido com os blocos, do apoio \u00e0s escolas de samba, do car\u00e1ter contestador do carnaval belo-horizontino, de patroc\u00ednio e de camel\u00f4s, entre outros assuntos.<\/span><\/p>\n

O Carnaval em Belo Horizonte sempre gerou muita rusga entre blocos e Prefeitura. Houve uma evolu\u00e7\u00e3o?<\/span><\/strong><\/p>\n

Eu cheguei aqui dia 13 de janeiro do ano passado, com o Carnaval pouco mais de um m\u00eas adiante. Todo mundo querendo saber o que seria essa nova gest\u00e3o. A gente ouvia, fazia as proposi\u00e7\u00f5es e pedia um voto de confian\u00e7a. Acho que foi a melhor maneira. E o fato de eu ser produtor, de n\u00e3o ter uma vida pol\u00edtica, favoreceu o cr\u00e9dito. Acho que esse voto de confian\u00e7a teve um peso muito grande nas nossas rela\u00e7\u00f5es.<\/span><\/p>\n

Mas atritos e problemas sempre v\u00e3o existir, n\u00e9?<\/span><\/strong><\/p>\n

N\u00e3o deixamos de ter problemas, mas melhoramos muito a rela\u00e7\u00e3o. Prometemos que a gente faria um Carnaval permanente e fizemos. No ano passado, o Carnaval terminou em 18 de mar\u00e7o. A gente deu uma tr\u00e9gua no restante de mar\u00e7o e, no in\u00edcio de abril, come\u00e7aram as reuni\u00f5es com todo mundo. Ent\u00e3o, acho que foi uma rela\u00e7\u00e3o constru\u00edda.<\/span><\/p>\n

Mas como lidar com a natureza contestadora do Carnaval de BH?<\/span><\/strong><\/p>\n

O Carnaval nasceu na resist\u00eancia, mas mesmo os blocos que foram os ‘originais do samba’ nessa resist\u00eancia se profissionalizaram muito. Eles t\u00eam um trabalho perene agora, t\u00eam cursos, isso e aquilo, formaram banda. N\u00e3o deixaram de ter o vi\u00e9s pol\u00edtico \u2014 e muitos ainda t\u00eam \u2014, mas eu acho que todo mundo tem no\u00e7\u00e3o de que nosso Carnaval est\u00e1 muito forte. Eu n\u00e3o gosto muito da palavra “consolidado”, mas ele est\u00e1 muito bem estruturado e posicionado. E essas coisas voc\u00ea perde da noite para o dia, acho que todo mundo tem essa no\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n

Mesmo discordando de alguns pontos de vista?<\/span><\/strong><\/p>\n

Por mais que a gente esteja no poder p\u00fablico, est\u00e1 todo mundo do mesmo lado. A gente vai discutir posicionamentos daqui e dali, mas s\u00f3 tem um lado. Todo mundo quer esse Carnaval. Quem est\u00e1 envolvido e organizando, quem gosta desta cidade, quem pensa que a gente n\u00e3o tem s\u00f3 o Carnaval, que tem ver\u00e3o, gera\u00e7\u00e3o de emprego, renda… Eu tenho certeza de que todo mundo quer o Carnaval.<\/span><\/p>\n

Voc\u00ea acha que essa vis\u00e3o “n\u00e3o pol\u00edtica” – com o risco de ser um pouco pejorativo – ajudou a trazer novos ares para a Belotur?<\/span><\/strong><\/p>\n

Eu acho que o Carnaval me ensinou muito. Toda a minha experi\u00eancia anterior (como produtor) foi com grandes eventos, mas com limites, cercado, onde eu sempre pude dimensionar o p\u00fablico e me estruturar dentro daquela situa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um neg\u00f3cio mais previs\u00edvel. J\u00e1 o evento de cidade n\u00e3o tem fronteira. Voc\u00ea n\u00e3o pensa em p\u00fablico, mas em popula\u00e7\u00e3o. Vou te falar, eu fiquei com o cu na m\u00e3o, pensando: ‘cara, isso pode dar muito errado! E essa conta vai vir pra mim, pro prefeito, pra todos n\u00f3s!’ A gente virou noites e noites e noites. Eu tinha a sensa\u00e7\u00e3o de que eu n\u00e3o podia dormir mesmo.<\/span><\/p>\n

E qual foi o resultado?<\/span><\/strong><\/p>\n

A gente desenvolveu uma metodologia que sempre apliquei na minha vida, que \u00e9 de integrar. Ter uma equipe bacana e botar todo mundo junto. Eu n\u00e3o acredito nessa hist\u00f3ria de ficar do alto do pedestal dizendo o que tem que fazer, porque desse jeito n\u00e3o acontece mesmo. Voc\u00ea d\u00e1 a ordem e, l\u00e1 na ponta, a coisa n\u00e3o sai do jeito que voc\u00ea quer. Ou voc\u00ea traz todo mundo pra entender por que a gente precisa fazer aquilo, para gerar responsabilidade l\u00e1 na ponta, ou esquece. Como diz um amigo, quando o evento come\u00e7a, ele ganha vida e acabou. E a gente trabalha para que ele ganhe vida de forma integrada, organizando realmente do lado de c\u00e1, com quase 30 \u00f3rg\u00e3os.<\/span><\/p>\n

A expectativa oficial \u00e9 muito otimista: tr\u00eas milh\u00f5es e meio de pessoas, e 500 mil turistas. Voc\u00ea acha que esses n\u00fameros v\u00e3o se realizar?<\/span><\/strong><\/p>\n

Na verdade, esses s\u00e3o n\u00fameros do nosso per\u00edodo oficial de Carnaval, que vai de 27 de janeiro at\u00e9 18 de fevereiro. \u00c9 muita gente, mas eu acho que periga a gente bater esses n\u00fameros. A rede hoteleira na regi\u00e3o Centro-Sul chega a mais de 90% de ocupa\u00e7\u00e3o. Nosso Carnaval j\u00e1 est\u00e1 mais procurado por turistas do que o de Recife. \u00c9 uma situa\u00e7\u00e3o boa pra caramba, mas, com a dimens\u00e3o que tem, acho que a gente tem que pensar melhor, buscar mais organiza\u00e7\u00e3o, mais investimento, mais conscientiza\u00e7\u00e3o. Para al\u00e9m dessa coisa que eu falei de gera\u00e7\u00e3o de emprego e renda, acredito na conscientiza\u00e7\u00e3o do cidad\u00e3o. S\u00e3o tantas campanhas: do banheiro, do lixo, do ass\u00e9dio, que eu acho que \u00e9 um exerc\u00edcio. A gente j\u00e1 tem uma estrutura pensada para 2019, que vai dar mais vaz\u00e3o a isso. A gente j\u00e1 tem a ideia formada do que queremos e uma proposta para 2019.<\/span><\/p>\n

E como trabalhar a tradi\u00e7\u00e3o das escolas de samba e dos blocos caricatos com o claro dom\u00ednio dos blocos? BH j\u00e1 teve o segundo carnaval de escolas do Brasil…<\/span><\/strong><\/p>\n

Teve. A cidade j\u00e1 teve escola de samba com 1,3 mil integrantes. Nos anos 80, eu frequentava um bloco caricato. Ent\u00e3o, tenho isso no radar, gosto daquilo ali. Nunca fui muito de avenida, mas a parte dos ensaios era legal. Desde a nossa chegada, foi muito pouco o que a gente p\u00f4de fazer, mas melhoramos o som, e eu fui verdadeiramente pra avenida. Fiquei as duas noites l\u00e1, observando, tentando entender como a gente pode contribuir na linha do espet\u00e1culo. Porque as escolas diminu\u00edram. Elas precisam muito de um aux\u00edlio financeiro para acontecer. Bem diferente dos blocos de rua, que se organizam com maior facilidade que essas comunidades. Al\u00e9m daquele trabalho social de ano, que \u00e9 outra hist\u00f3ria. \u00c9 preciso um olhar, um carinho e uma constru\u00e7\u00e3o, porque n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o dif\u00edcil essa retomada do nosso Carnaval. \u00c9 s\u00f3 uma quest\u00e3o de est\u00edmulo. Vamos ter, j\u00e1 em 2018, uma surpresa muito positiva em rela\u00e7\u00e3o a 2017. Eu sei disso. Eles est\u00e3o descendo…<\/span><\/p>\n

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divulga\u00e7\u00e3o<\/figcaption><\/figure>\n

Como assim?<\/span><\/strong><\/p>\n

A gente conseguiu incrementar em 50% a subven\u00e7\u00e3o, mas n\u00e3o s\u00f3 isso. Algumas coisas eles ter\u00e3o para este ano, que s\u00e3o significativas, como pintar a avenida de branco, melhorar a ilumina\u00e7\u00e3o e dar uma din\u00e2mica melhor ao espet\u00e1culo. Antes, as escolas e os blocos marcavam os hor\u00e1rios (de in\u00edcio do desfile) e s\u00f3 sa\u00edam naquele hor\u00e1rio. Isso adormecia a avenida, n\u00e3o pode! Ent\u00e3o, agora \u00e9 assim: entrou, desfilou, a SLU passou, apitou, entrou o outro. S\u00e3o pequenas coisas que voc\u00ea vai fazendo. E a gente fez mudan\u00e7as na rela\u00e7\u00e3o dos rebaixamentos, que eu acho que acirra um pouco mais essa disputa saud\u00e1vel. E a\u00ed vamos avan\u00e7ar. Acho que n\u00e3o adianta somente a subven\u00e7\u00e3o.<\/span><\/p>\n

A grana e a crise continuam sendo o grande empecilho?<\/span><\/strong><\/p>\n

S\u00f3 pra ter uma ideia, em 2017 a Prefeitura teve um or\u00e7amento de cerca de R$ 9,5 bilh\u00f5es, e na gest\u00e3o passada chegou a ter R$ 14 bilh\u00f5es e pouco. Ent\u00e3o, o principal passo a ser dado \u00e9 dar a vara e ensinar a pescar, estabelecer a rela\u00e7\u00e3o com esses blocos e escolas, mediar isso a\u00ed com a iniciativa privada. Isso vai ser um grande avan\u00e7o. Mas, nesse primeiro momento, a gente tem que dar uma estruturada e voltar a ter algo. A avenida fica cheia, as pessoas v\u00e3o! A gente quer ter chamamento, cobertura televisiva, que \u00e9 uma coisa que d\u00e1 um outro g\u00e1s. A gente tem um carinho enorme com a avenida e entende que a avenida precisa, neste momento, de maior proximidade para que eles possam melhorar a musculatura.<\/span><\/p>\n

Antes, os editais n\u00e3o eram discutidos, e agora passaram a ser. A ideia \u00e9 democratizar essa rela\u00e7\u00e3o com os blocos?<\/span><\/strong><\/p>\n

O prefeito fala que se a gente n\u00e3o atrapalhar, j\u00e1 ajuda. \u00c0s vezes, o poder p\u00fablico, mesmo no intuito de ajudar, avacalha tudo. Na quest\u00e3o dos blocos de rua, a gente respeita muito a quest\u00e3o da manifesta\u00e7\u00e3o espont\u00e2nea. Mas, tamb\u00e9m, o aux\u00edlio e tudo mais \u00e9 uma preocupa\u00e7\u00e3o, porque quando o cara come\u00e7a a ter 200 mil pessoas (no bloco), e gerando um som s\u00f3 l\u00e1 no meio, s\u00f3 aquela turminha em volta que consegue (ouvir). Poxa, a\u00ed tem aquela quest\u00e3o da cidade, n\u00e9. Se eu melhorar um pouquinho com aux\u00edlio financeiro pra sonoriza\u00e7\u00e3o e mais pessoas conseguirem (escutar), isso tem v\u00e1rias vantagens. Ent\u00e3o, a gente tenta dar alguns aux\u00edlios, incluindo, nessa quest\u00e3o da sonoriza\u00e7\u00e3o, de m\u00fasicos e tudo, tamb\u00e9m a necessidade de banheiro, limpeza. \u00c0s vezes, um gradil, uma prote\u00e7\u00e3o. Na verdade, h\u00e1 uma preocupa\u00e7\u00e3o que o desfile aconte\u00e7a, que tenha condi\u00e7\u00e3o de receber, mas tamb\u00e9m que as pessoas que ali est\u00e3o possam curtir. E isso melhora a qualidade do nosso Carnaval.<\/span><\/p>\n

Mas e a quest\u00e3o da democratiza\u00e7\u00e3o?<\/span><\/strong><\/p>\n

A gente est\u00e1 tentando ouvir, ouvir e ouvir. A nossa escuta foi permanente, e n\u00e3o ser\u00e1 diferente. O Carnaval termina, pra gente, no dia 18. N\u00f3s vamos dar mais uma tr\u00e9gua neste finalzinho de fevereiro, e come\u00e7ar em mar\u00e7o. A gente quer imprimir mais avan\u00e7os do ponto de vista do tempo. N\u00f3s vamos lan\u00e7ar nossos editais mais cedo em 2018, visando 2019, porque isso facilita muito a vida. Por uns probleminhas de documenta\u00e7\u00e3o, a gente teve que cancelar um primeiro (edital) de patroc\u00ednio e reabrir o processo. Era pra gente ter conclu\u00eddo essa hist\u00f3ria em meados de novembro, ou menos, e a gente acabou concluindo pertinho do Natal. Saber quanto t\u00ednhamos pra poder fazer as coisas nos atrasou muito. Ficamos um m\u00eas a\u00ed fazendo loucura, tudo com prazo curto de editais, que atrapalha todo mundo l\u00e1 na ponta. Especialmente as escolas e os blocos, que receberam dia 29. Mas s\u00e3o os prazos legais. E a gente sabe que diferen\u00e7a faz conseguir repassar o aux\u00edlio financeiro pra eles no in\u00edcio de dezembro, ou em novembro. Nunca aconteceu. E tamb\u00e9m nunca receberam antes do Carnaval. A gente conseguiu fazer. Mas sabemos a diferen\u00e7a que faz ter esse recurso dois ou tr\u00eas meses antes.<\/span><\/p>\n

Esse edital, inclusive, foi uma arrecada\u00e7\u00e3o de R$ 3,5 milh\u00f5es…<\/span><\/strong><\/p>\n

Tr\u00eas milh\u00f5es e meio (de reais) em verba, em torno de R$ 5,5 milh\u00f5es em encargos. N\u00f3s sa\u00edmos de R$ 1,5 milh\u00e3o. Quando a gente chegou aqui, quando o prefeito assumiu, existia uma conversa com o patrocinador que era de R$ 1 milh\u00e3o, vinda do (gestor) anterior. Quando a gente for\u00e7ou a m\u00e3o, conseguimos chegar a R$ 1,5 milh\u00e3o. A gente melhorou, ali, 50%. Agora, n\u00f3s saltamos de R$ 1,5 milh\u00e3o para R$ 9 milh\u00f5es. Nove, nesse patroc\u00ednio oficial que veio com a Uber e a Ambev. Mais um edital que a gente fez de pequenos aux\u00edlios para parceria e apoio, mais investimento que \u00e9 nosso direto, da SLU, da guarda, da sa\u00fade, da BH Trans, que a gente faz dos nossos servi\u00e7os, e mais os patrocinadores que est\u00e3o apoiando, patrocinando blocos e eventos. Eu te digo que o nosso Carnaval \u00e9 de mais de R$ 20 milh\u00f5es. N\u00e3o \u00e9 s\u00f3 a mudan\u00e7a do status de estar entre os seis principais destinos de Carnaval do pa\u00eds, n\u00e3o. A gente atingiu um status de organiza\u00e7\u00e3o, de or\u00e7amento, de frequ\u00eancia, de entrega \u2014 de tudo \u2014 bem madura mesmo.<\/span><\/p>\n

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fotos: Amira Hissa<\/figcaption><\/figure>\n

Carnaval de BH tem um esp\u00edrito transgressor. Como lidar? Voc\u00eas pensam em conversar isso com a turma, incluir esse tipo de debate nas conversas?<\/span><\/strong><\/p>\n

Antes, a gente chegava aqui e grandes blocos n\u00e3o se cadastravam. Hoje, a gente tem quase 100% dos blocos cadastrados. O que significa o cadastro? \u00c9 essa possibilidade do di\u00e1logo, de discutir o trajeto, de entender melhor a expectativa de p\u00fablico, de entender a demanda da turma e tudo mais. E esse discurso de “bloco de rua \u00e9 manifesta\u00e7\u00e3o espont\u00e2nea”, ah, na boa? A gente trabalha para dar condi\u00e7\u00e3o pro bloco. A manifesta\u00e7\u00e3o \u00e9 do bloco. Agora, tem a responsabilidade e tudo mais. N\u00f3s estamos aqui para viabilizar a manifesta\u00e7\u00e3o. Agora, da\u00ed por diante, se o sujeito acha que precisa transgredir, precisa pular catraca ou qualquer coisa, a\u00ed \u00e9 uma quest\u00e3o de legisla\u00e7\u00e3o. Se coloca seguran\u00e7a, se tem risco para a sociedade, isso j\u00e1 n\u00e3o \u00e9 nosso assunto. Isso \u00e9 assunto da pol\u00edcia, \u00e9 assunto da guarda (municipal), desses que t\u00eam que manter a ordem. E acho que todos que t\u00eam essa postura sabem o que querem provocar. Eles sabem o que v\u00e3o enfrentar e conseguem medir a consequ\u00eancia disso. Volto a dizer: a gente tem o di\u00e1logo.<\/span><\/p>\n

Outro bloco que costuma fazer isso \u00e9 o Tchanzinho Zona Norte. Teve uma conversa com eles este ano?<\/span><\/strong><\/p>\n

Sim, a gente conversou com todos. N\u00f3s sabemos quem s\u00e3o os coordenadores. Voc\u00eas j\u00e1 viram o georreferenciamento? \u00c9 muito legal! A forma de trabalho, que acaba sendo quase uma linguagem. Antes, cada \u00f3rg\u00e3o se organizava nas planilhas, de uma forma. Desde o ano passado, a gente introduziu isto de que todo mundo vai pelo KLZ, que s\u00e3o camadas. Ali a gente tem todos os blocos, mesmo os n\u00e3o cadastrados. Mas a gente sabe quem \u00e9 o coordenador, onde ele est\u00e1 divulgando pra sair, a gente sabe possibilidade de alagamento \u2014 est\u00e1 tudo mapeado \u2014, \u00e1rvores que t\u00eam risco de queda, zona de wi-fi, hospital, posto de pol\u00edcia ou de sa\u00fade. A gente vai crescendo isso e, quando seleciona tudo, tem uma fotografia de toda a cidade. Dali a gente vai tentando at\u00e9 mesmo propor mudan\u00e7a de circuito. “Olha, tem sobreposi\u00e7\u00e3o. O seu bloco vai encontrar com o dela ali, e n\u00e3o vai ser legal pra nenhum dos dois, vai confundir a coisa, vai dar uma pororoca humana. Voc\u00ea n\u00e3o quer mudar de hor\u00e1rio, ou mudar de dia, ou sair em outro trajeto? Voc\u00ea sai pra l\u00e1, o outro sai por aqui.” A gente sempre prop\u00f5e. A maior parte escuta e acaba enxergando.<\/span><\/p>\n

E a quest\u00e3o da descentraliza\u00e7\u00e3o?<\/span><\/strong><\/p>\n

A gente tem estimulado muito a descentraliza\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m. Porque a maior parte quer ficar no Centro-Sul. E, na hora que voc\u00ea v\u00ea o mapa, voc\u00ea fala “cara, t\u00e1 tudo aqui”. O Barreiro n\u00e3o teve (blocos) no ano passado, tamb\u00e9m a Pampulha. \u00c9 importante ter. Ent\u00e3o n\u00f3s estamos estimulando muito, colocando palco tamb\u00e9m. A gente s\u00f3 tinha tr\u00eas palcos nossos, que s\u00e3o de eventos nossos, feitos pela Prefeitura\/Belotur. Agora s\u00e3o sete. Ent\u00e3o, n\u00f3s fomos para Venda Nova, fomos para o Barreiro. A gente vai tentando puxar essa turma para outros cantos, que \u00e9 gostoso. Voc\u00ea tem o Barreiro com 400 mil pessoas naquela regi\u00e3o que n\u00e3o tem (blocos). Se voc\u00ea faz alguma coisa, voc\u00ea tem chance de estourar ali, de ter um desfile maravilhoso, porque tem p\u00fablico, porque tem demanda.<\/span><\/p>\n

Mas o Pena de Pav\u00e3o fez um ensaio l\u00e1 no Barreiro e tomaram porrada da pol\u00edcia. Como evitar essas, vamos chamar assim, “falhas de comunica\u00e7\u00e3o”? A Belotur pode ajudar?<\/span><\/p>\n

A gente faz isso.<\/span><\/p>\n

Como?<\/span><\/strong><\/p>\n

A gente trabalhou muito com planejamento. N\u00f3s estamos entregando mesmo. Como em todo planejamento, ajustando uma coisa dali, mas tudo dentro de um cronograma, de uma previsibilidade e tal. E como s\u00e3o muitos \u00f3rg\u00e3os, s\u00e3o quase 30 \u00f3rg\u00e3os que comp\u00f5em essa organiza\u00e7\u00e3o e realizam esse trabalho \u2014 e a pol\u00edcia \u00e9 uma delas \u2014, se tem uma coisa que eu acho que \u00e9 responsabilidade da Belotur, \u00e9 essa articula\u00e7\u00e3o. A gente tem que distensionar.<\/span><\/p>\n

Nessa semana teve a coisa do Corpo de Bombeiros, que queria proibir blocos e tal. Como fica a Belotur nisso?<\/span><\/strong><\/p>\n

Agente teve um choque de pontos de vista e de comunica\u00e7\u00e3o com o Corpo de Bombeiros. Porque a gente inscreve os blocos, faz uma primeira rodada, depois vem colocando os eventos. Fazemos ent\u00e3o uma segunda rodada de valida\u00e7\u00e3o de circuito, e \u00e9 esse momento em que a gente negocia. E quando os Bombeiros, no in\u00edcio da semana passada, falaram a respeito, disseram que ainda faltavam cerca de cem blocos. Mas h\u00e1 uma coloca\u00e7\u00e3o interpretada a\u00ed, ou talvez dita, da possibilidade de n\u00e3o sair. Na verdade, n\u00e3o \u00e9 isso. A verdade \u00e9 que eles (bombeiros) identificaram, e eles est\u00e3o certos, e o nosso cronograma estava certo, que ainda faltavam esses \u2014 como ainda faltam alguns, mas a gente j\u00e1 avan\u00e7ou muito.<\/span><\/p>\n

Mas como desembolar isso?<\/span><\/strong><\/p>\n

O que a gente fez? N\u00f3s chamamos o comando aqui e a\u00ed conversamos. Falamos assim: “Olha que interessante! N\u00f3s estamos falando sobre o mesmo assunto, mas a forma de dizer (\u00e9 diferente)”. Uma coisa que foi bom \u00e9 que as nossas assessorias t\u00eam que estar mais pr\u00f3ximas. Voc\u00ea imagina os blocos que ouviram que eles tinham a possibilidade de n\u00e3o sair depois de um ano de conversas aqui, de estar tudo alinhado… Isso \u00e9 coisa que p\u00f5e em risco uma rela\u00e7\u00e3o. Assim como a imprensa nos ligou pra saber disso, os blocos foram os primeiros: “Que diabo \u00e9 isso?” E eu falei: “Cara, n\u00e3o existe a menor possibilidade de ningu\u00e9m deixar de sair! Relaxa, que isso \u00e9 um problema de comunica\u00e7\u00e3o”. E, quando a gente trouxe o comando do bombeiro aqui pra uma conversa, ficou claro isso. Ningu\u00e9m, hoje, \u00e9 contra o Carnaval de Belo Horizonte.<\/span><\/p>\n

Mas e se o sujeito \u00e9 contra carnaval, fica como?<\/span><\/strong><\/p>\n

Cara, se eu n\u00e3o posso sair da cidade, a gente criou aqui, este ano, de uma maneira muito pensada, em estimular a programa\u00e7\u00e3o off para quem n\u00e3o quer (Carnaval). Ent\u00e3o, a gente tem pol\u00edtica de desconto de restaurante, e todos os equipamentos que est\u00e3o abertos. Tem tamb\u00e9m uma preocupa\u00e7\u00e3o com o tr\u00e2nsito. Se voc\u00ea quiser n\u00e3o participar de nada, tem uma programa\u00e7\u00e3o no aplicativo pra voc\u00ea ficar na sua, entendeu? Cinemas, museus, parques \u2014 voc\u00ea consegue favoritar ali, fazer a sua programa\u00e7\u00e3o e correr do Carnaval. Mas o que a gente precisa entender como cidade \u00e9 a import\u00e2ncia do Carnaval, a import\u00e2ncia que esse modelo pode nos dar em termos de cidade.<\/span><\/p>\n

Existe uma disputa com outras capitais?<\/span><\/strong><\/p>\n

A gente est\u00e1 no meio do Sudeste, sem praia. Ent\u00e3o, \u00e9 muito dif\u00edcil disputar com S\u00e3o Paulo e Rio em termos de procura. A gente t\u00e1 tranquilo com isso. Mas n\u00f3s temos o mesmo n\u00famero de desfiles que tem o Rio de Janeiro, com uma entrega muito mais bacana. Eu n\u00e3o estou falando de avenida, do “maior espet\u00e1culo do mundo, da Terra”, que o povo fala. Eu estou falando de Carnaval, dos mortais. Porque, tamb\u00e9m, o Samb\u00f3dromo \u00e9 um neg\u00f3cio muito restrito, n\u00e9? Ele traz muito turista, ele traz muito n\u00e3o-sei-o-qu\u00ea, mas a cidade, como um todo, n\u00e3o est\u00e1 l\u00e1. Agora, hoje, a cidade est\u00e1 aqui, e eu acho que a gente est\u00e1 conseguindo fazer uma festa. Eu at\u00e9 acho que isso, pelo fato de a gente ser mais recente, essa hist\u00f3ria com essa cidade t\u00e3o movimentada, est\u00e1 todo mundo aprendendo junto a fazer, sabe? Est\u00e1 todo mundo curtindo esse movimento.<\/span><\/p>\n

Os ambulantes sempre foram outro ponto de atrito. Como lidar com eles, uma parte t\u00e3o importante dessa engrenagem?<\/span><\/strong><\/p>\n

Os ambulantes s\u00e3o uma quest\u00e3o dentro de todos os eventos de grandes cidades, porque eles n\u00e3o t\u00eam autoriza\u00e7\u00e3o para trabalhar, n\u00e3o \u00e9 uma atividade regulamentada. Durante o per\u00edodo do Carnaval, a gente entende que d\u00e1 pra trabalhar de uma forma autorizada, e a gente cadastra esses caras para ter tamb\u00e9m uma interlocu\u00e7\u00e3o. S\u00e3o quase dez mil. A gente tem a possibilidade de fazer um treinamento, de falar pro cara: olha, cuide do seu lixo. Garrafa, jamais. Eles t\u00eam uma credencial que, no verso, tem toda a regulamenta\u00e7\u00e3o. N\u00e3o pode travar trio. E, na ponta, criar at\u00e9 uma interlocu\u00e7\u00e3o mais educativa em termos de cidadania, entendeu? O cara opera na cidade e est\u00e1 acostumado a s\u00f3 tomar porrada. Hoje, pelo menos neste per\u00edodo, a gente consegue ter um exerc\u00edcio mais cidad\u00e3o, de falar: “cara, voc\u00ea vai poder fazer isso, mas n\u00e3o pode trabalhar com comida, porque a Vigil\u00e2ncia (Sanit\u00e1ria) n\u00e3o permite. A bebida \u00e9 fracionada…” O cara, pelo menos, ouve algumas coisas. A gente tem os n\u00fameros. Eu acho que o faturamento m\u00e9dio do ambulante em 2017 era entre R$ 4 mil e R$ 5 mil durante o Carnaval. Cara, n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 o ambulante n\u00e3o! \u00c9 pai de fam\u00edlia fazendo composi\u00e7\u00e3o de renda. Num momento desses, de crise, voc\u00ea vai criando um di\u00e1logo. E eles tamb\u00e9m come\u00e7am a participar de uma forma.<\/span><\/p>\n

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