Rodrigo Castriota e o carnaval

Rodrigo Castriota é praticamente uma entidade do carnaval de BH. Presente em mais ou menos 1.674 blocos durante a folia e pensando em tudo que acontece no resto do ano. Em entrevista a O BELTRANO ele conta tudo.


Por Rafael Mendonça

Eu lembro bem, era o carnaval de 2004 ou 2005, ou um ano que não me recordo direito, quando eu estava dentro de um carro de som daqueles de propaganda e uns 40 doidões saíram de frente do Café com Letras em direção a A Obra, onde houve mais uma edição da festa que fazia durante o ano e no carnaval desde 1998. Era praticamente a única manifestação carnavalesca da zona sul em uma cidade que a piada era que a cidade ficava tão vazia que se podia andar pelado durante a festa momesca. Agora também pode, mas com a companhia de milhões de pessoas. Naquele dia a possibilidade de se ver o que vimos nos últimos anos era inconcebível.

Como também foi naquele 2009, quando vimos na porta de uma casa na Serra, uns 30 a 50 descerem até a Savassi no primeiro desfile do Tico Tico Serra Copo e ainda mais incrível, foi saber e também viver dois dias depois MAIS UM bloco de carnaval. O Peixoto também estreava.

Rodrigo Castriota, ou Chapinha (parece que sou o único que chama ele de Rodrigo hahaha), é uma das minhas referências, arrisco a dizer que junto com o Guto Borges e mais uma dúzia de pessoas, seja dos personagens mais significativos e importantes de toda a história recente do carnaval de BH. De um lucidez extrema e sonhos maravilhosos, Rodrigo em sua entrevista exclusiva para O Beltrano conta de sua impressões e sonhos. Economista que é dá ideias sensacionais do que poderia a comunidade fazer. Sendo co-criador, percussionista e regente de mais de 20 blocos  tem a propriedade necessária para levantar discussões tão importantes que parecem que a vida do carnaval de BH depende delas. Juntando este vídeo da entrevista do Rodrigo, com o artigo que o Juca Ferreira publicou em O Beltrano hoje (https://www.obeltrano.com.br/portfolio/o-carnaval-de-belo-horizonte/), a cidade tem material para pensar os próximos 20 carnavais.

VEJAM a entrevista de Rodrigo Castriota.